segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O YouTube e os processos de transmissão de arquivos de vídeo


A história do Youtube, site que possibilita a visualização e publicação de vídeos, teve início em uma garagem de San Francisco na Califórnia, Estados Unidos, em fevereiro de 2005. Os seus criadores, Chad Hurley e Steve Chen, eram funcionários de uma empresa de tecnologia. Eles criaram um programa de computador com o objetivo de dividir vídeos com os amigos. Cerca de 20 meses depois, essa ferramenta foi vendida por US$ 1,65 bilhão para o Google, que também começou em uma garagem de San Francisco há oito anos. A idéia de criar o Youtube surgiu devido à dificuldade de compartilhar arquivos de vídeo.[1]

Com a popularização dos vídeos na web, é fácil ter acesso a nova modalidade de ensino conhecida como vídeo tutorial. O Youtube, por exemplo, permite aos seus usuários visualizar ou compartilhar vídeos em formato digital. Assim, está disponível no ciberespaço com acesso irrestrito, interativo e descentralizado. Seu conteúdo é disponibilizado através do formato Adobe Flash. “O YouTube foi o primeiro site a utilizar a compressão dos vídeos para o formato FLV, ou Flash Vídeo. Esse formato aumenta a compressão e reduz o tamanho do arquivo, potencializando a velocidade de transmissão de dados.” (SERRANO, 200?, p. 3). Basta digitar a palavra chave na parte superior do site e clicar em “Pesquisar”. Atualmente, é o maior site de compartilhamento de vídeos do mundo. Esta posição foi alcançada devido à possibilidade de hospedar quaisquer vídeos, exceto aqueles que são protegidos por copyright. Mesmo assim, são inúmeros os materiais protegidos que estão disponíveis na grande rede. Seu conteúdo traz uma grande variedade de filmes, videoclipes e materiais gravados pelos próprios usuários. Os vídeos podem ser visualizados não apenas pelo próprio Youtube, mas também em blogs e sites pessoais através de mecanismos desenvolvidos pelos sites. Para isso, basta copiar a URL (Uniform Resource Locator)[2] correspondente ao vídeo escolhido e colá-la no código fonte de uma página HTML(Siga inglesa que corresponde a Hypertext Markup Language )[3]. (SERRANO, 200?).

É importante deixar claro que o Youtube não é a única ferramenta que permite a publicação e visualização de vídeos, sejam eles tutoriais ou não. Como exemplos, podemos citar: Google Vídeos, Metacafé, Myspace, Trama Virtual, MSN, entre tantos outros.


[1] Segundo dados do site http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1306288-6174,00.html.

[2] Em Português, significa Localizador de Recursos Universal. Corresponde ao endereço de um recurso que pode ser desde um arquivo a uma impressora, disponível em uma rede corporativa, chamada de intranet, ou na própria Internet. Uma URL segue a seguinte estrutura: protocolo://máquina/caminho/recurso.

[3] É uma linguagem de descrição de documentos da World Wide Web. Esta aplicação utiliza tags para definir os diferentes elementos de uma página, tais como texto, elementos multimédia, formulários, hiperligações, etc.

Abaixo temos as duas formas possíveis de visualizar vídeos através do Youtube:


1 – Download


Resumidamente, significa baixar ou descarregar um arquivo, não importa o formato, para o computador. É a maneira mais antiga de transferir um arquivo de vídeo. Neste tipo de transmissão, o vídeo é transferido como qualquer tipo de arquivo. Assim, deve ser totalmente baixado para que seja possível assisti-lo. Para que um arquivo possa ser compartilhado e conseqüentemente baixado neste tipo de transmissão, precisa ser hospedado em algum servidor. (CASTRO, 2005)


2 - Download Progressivo


É um tipo de download que foi recentemente incorporado a rede mundial de computadores e está fazendo muito sucesso. Permite assistir o vídeo enquanto ele é baixado, no entanto pode gerar uma sobrecarga do servidor quando o vídeo é visto por muitas pessoas ao mesmo tempo. É possível mover a marcação numa barra de progresso e passar rapidamente por várias partes do vídeo. Como vantagens desta modalidade temos: o servidor pode ser bastante simples, como um servidor de páginas web HTML, o que evita gastos extras com hospedagem em servidores específicos; melhor qualidade de áudio e vídeo; sofre menos influência pelas condições da conexão da Internet. Por ser utilizado para transmissões de boa qualidade, o usuário precisa esperar até que todo o conteúdo seja descarregado. (PEREIRA, 200?).


Autor: Emmanuel França

Retirado da Monografia: FERRAMENTAS GRÁFICAS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES COM VÍDEOS TUTORIAIS

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