segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sistemas Operacionais

Também conhecido como sistema operativo, o sistema operacional é um programa ou um conjunto de programas cuja função é servir de interface entre o computador e o usuário. Ao mesmo tempo pode ser visto como um programa de grande complexidade que é responsável por todo o funcionamento do computador desde o software a todos os periféricos (hardwares) instalados na máquina. É absolutamente necessário, pois controla todo o funcionamento do equipamento. Possui todos os comandos básicos que os aplicativos utilizarão, em vez de possuir todas estas funções re-escritas para cada aplicativo. Como exemplos de sistemas operacionais podemos citar: Linux, MS-DOS, Unix, Os. Uma outra característica dos atuais sistemas é a interface gráfica, composta de ícones, menus e janelas para acessar programas, discos e executar comandos do sistema. (JUNIOR, 2006).

Steve Jobs, pioneiro em computador e informática desde o seu primeiro empreendimento bem-sucedido, o intitulado Apple I (computador compacto), e seu amigo Wozniaki iniciaram a criação de um projeto que resultou numa revolução em matéria de software e hardware. Após a criação do Apple II, Jobs percebeu o potencial comercial de um computador compacto, monobloco. A partir de 1979, ele e seu amigo desenvolveram o projeto Macintosh que sugeria o desenvolvimento de uma interface gráfica baseada por navegação de ícones, pastas e janelas. Para isso, bastava utilizar o mouse. Ou seja, naquela época só era possível realizar as tarefas que os computadores permitiam através do teclado. Existe uma polêmica em torno de uma visita de Steve Jobs ao Parc da Xerox Corporation, que acarretou em algumas acusações sem provas de espionagem industrial. Mesmo diante desta incerteza o que tudo indica é que o modelo do sistema da Xerox serviu apenas de inspiração para a criação do primeiro Mac OS (sistema operacional padrão dos Macintosh). (PEREIRA et al, 2006).

Como afirma Grinberg (2007), a família de softwares Windows, por exemplo, passou por um processo de desenvolvimento até chegar ao que existe hoje em matéria de ambientes gráficos que permitem ao usuário enviar comandos ao computador através de cliques em ícones ou seleção de itens em menus. No caso do Windows, a grande vantagem dos ambientes gráficos é a não necessidade de digitar comandos do sistema operacional MS-DOS exigido nas primeiras versões.

No início, o usuário precisava memorizar vários tipos de comandos para efetuar tarefas básicas como copiar, colar, abrir e fechar pastas e arquivos. Sem as interfaces gráficas tão utilizadas atualmente nos diversos sistemas operacionais existentes, sejam eles proprietários ou não, seria impossível, por exemplo, editar vídeos e imagens. Diversos profissionais ficariam impossibilitados de executar seus trabalhos. Seria impossível imaginar a qualidade dos trabalhos publicitários que buscam sempre chamar a atenção do público-alvo em questão para as peças impressas e vídeos. Pensar na publicidade como vemos hoje sem os ambientes gráficos seria inadmissível. Essa contribuição trouxe um enorme avanço para este mercado publicitário, além de permitir o aprimoramento do trabalho de profissionais da área de criação, departamento composto pela dupla formada pelo diretor de arte, responsável pela parte visual das peças publicitárias e pelo redator, cuja função é criar os textos (títulos, slogans entre outros). Ambos os profissionais são coordenados pelo Diretor de Criação. A função destes profissionais é importantíssima para as Agências de Publicidade, pois pertencem ao departamento de onde saem às idéias para os anúncios.

Autor: Emmanuel França

Retirado da Monografia: FERRAMENTAS GRÁFICAS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES COM VÍDEOS TUTORIAIS

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