O mais provável antes de tratarmos dos
diversos conceitos desta nova ciência chamada semiótica seria darmos uma
definição da mesma, mas, ao invés disso, preferimos expor a resposta da autora
e estudiosa desta ciência Lúcia Santaella quando perguntada a respeito deste
conceito por um aluno curioso durante um determinado seminário:
Quando alguma coisa se apresenta em estado
nascente, ela costuma ser frágil e delicada, campo aberto a muitas
possibilidades ainda não inteiramente consumadas e consumidas. Esse é
justamente o caso da Semiótica: algo nascendo e em processo de crescimento.
Esse algo é uma ciência, um território do saber e do conhecimento ainda não
sedimentado, indagações e investigações em progresso.
Um processo como tal não pode ser traduzido
em uma única definição cabal (...) Toda
definição acabada é uma espécie de morte, porque, sendo fechada, mata justo a
inquietação e curiosidade que nos impulsionam para as coisas que, vivas,
palpitam e pulsam. (SANTAELLA, 2001, p. 08). Grifo nosso.
Sabiamente, a estudiosa procurou não dá uma
definição fechada a Semiótica sob risco de tornar o conceito algo não
abrangente quando, na realidade, a Semiótica está aberta a inúmeras
possibilidades.
Esta ciência, sem dúvidas, tem um poder de
nos fornecer ferramentas ainda mais eficazes com a finalidade de nos abrir
ainda mais a possibilidade de percebermos e traduzirmos as inúmeras linguagens
(ou informações) as quais nos bombardeiam a cada segundo e que, infelizmente,
em muitos casos, deixamos escapar o entendimento de inúmeras delas.
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