sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Definição ou incitação da Ciência Semiótica

O mais provável antes de tratarmos dos diversos conceitos desta nova ciência chamada semiótica seria darmos uma definição da mesma, mas, ao invés disso, preferimos expor a resposta da autora e estudiosa desta ciência Lúcia Santaella quando perguntada a respeito deste conceito por um aluno curioso durante um determinado seminário:

Quando alguma coisa se apresenta em estado nascente, ela costuma ser frágil e delicada, campo aberto a muitas possibilidades ainda não inteiramente consumadas e consumidas. Esse é justamente o caso da Semiótica: algo nascendo e em processo de crescimento. Esse algo é uma ciência, um território do saber e do conhecimento ainda não sedimentado, indagações e investigações em progresso.
Um processo como tal não pode ser traduzido em uma única definição cabal (...) Toda definição acabada é uma espécie de morte, porque, sendo fechada, mata justo a inquietação e curiosidade que nos impulsionam para as coisas que, vivas, palpitam e pulsam. (SANTAELLA, 2001, p. 08). Grifo nosso.

Sabiamente, a estudiosa procurou não dá uma definição fechada a Semiótica sob risco de tornar o conceito algo não abrangente quando, na realidade, a Semiótica está aberta a inúmeras possibilidades.
Esta ciência, sem dúvidas, tem um poder de nos fornecer ferramentas ainda mais eficazes com a finalidade de nos abrir ainda mais a possibilidade de percebermos e traduzirmos as inúmeras linguagens (ou informações) as quais nos bombardeiam a cada segundo e que, infelizmente, em muitos casos, deixamos escapar o entendimento de inúmeras delas.


Autor: Emmanuel França

Retirado do Artigo: “VIVA O LADO COCA-COLA DAS CONQUISTAS": UM ESTUDO SEMIÓTICO


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